segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Chateada...

Estou extremamente chateada hoje... sinto muito vir aqui com minha lamúrias aqui, mas essa é minha única válvula de escape. Meus amigos estão longe e tô sem cara de procurar os que estão perto... Acho por que, de certa forma as pessoas acabam sempre me magoando e também por que eu tô cansada de ouvir sonoros "eu te avisei", que tô resumida a minha insignificância e calada, sofrendo sozinha.

Nem meu choro mais pode ser visto, nem escutado. Apenas eu o sinto e de uma forma tão violenta que chega a dar dor de cabeça mas aos olhos alheios me encontro bem, só um pouco indisposta. Em outros tempos eu estaria rodeada de amigas, me consolando, chorando comigo. Hoje já me incomodo em incomodá-las, não acho certo trazer mais problemas pras suas vidas. Deprimida, cumpro meus rituais de escrita, creio que seja isso que não me deixa doida hoje em dia. Mesmo que não tenha ninguém pra ler, como antigamente fazíamos ao enviar cartas, mesmo com e-mails e torpedos, era mais real, podíamos ver as marcas das lágrimas deixadas no papel e assim acrescentarmos as nossas, por que dava pra ser sentido ali, com a escrita borrada tudo o que era transcrito. 

Não tenho como expor a minha frustração aqui pois é algo sério demais e doloroso demais até para se escrever. Espero sinceramente que passe e logo. Espero também aprender que confiar é bom mas estraga.

Aprender a calar pode até doer, mas pra pessoa que deixará de escutar, com certeza, será bem pior... (Cy)



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Tipos de máscara para cílios...


Moto-irmãos...


A pouco tempo, fiz uma viagem meio longa de moto, por volta de 6h em cima da moto, com poucas paradas de no máximo 15min, isso me fez refletir sobre o "mundo motociclista", coisa que eu não tinha noção a uns anos atrás. Um mundo que para alguns se resume em peças e graxa; mas que pelo contrário traz toda uma essência, todo um sentido, toda uma lógica, toda uma irmandade. Sim, irmandade. Motoqueiros ou motociclistas, no fundo são termos que definem seres completamente apaixonados, capazes de se cumprimentarem em paradas de sinal sem ao menos nunca terem visto; capazes andar em grupo só para se proteger, capazes de se deixar levar por emoções e viajar horas, dias, meses numa "desconfortável" alegria de liberdade... Nesse aspecto admito que eles trazem a essência primata que Deus quis que o mundo tivesse, proteção. Viajam juntos e em bando, assim como os animais fazem para se manterem fortes, intocados e não mais ameaçados. Tendo a visão de que em qualquer dificuldade: estão juntos, são fortes. E é isso o que são, uma raça forte. Por um lado é difícil admitir isso mas são admiráveis, seja em motogrupos ou motoclubes, eles se respeitam, tem hierarquia definida, agem com coração mesmo tentando expressar brutalidade. Em meio a várias motocicletas pode-se ver o quanto o ser humano consegue ser especial e tornar do outro tão especial quanto ele, por que são irmão, por que são motociclistas, por que são motoqueiros. 

Foi uma linda viagem, estradas a perder de vista, tirando o calor extremo da cidade em que nos hospedamos, tudo correu bem... 

Agradeci muito a Deus por tudo ter dado certo! Ele sempre nos protege e nos guia! 

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Dicas sobre pele...

Hoje a dica vai para as meninas em especial, que são mais vaidosas... Vi esse post no meu face e resolvi compartilhar aqui também... dicas sobre a pele... vale a pena dar uma olhada... beijinho 

Próxima tatuagem...


Olha a próxima tatuagem que quero fazer!!! Lindaaaaa!!! Que acham?? 
Um apanhador de sonhos...

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Tributo ao meu amor... (Parte I - A descoberta)



          Acho que vale a pena contar minha história de amor, findando-se um dia ou não, vai continuar sendo sempre A MINHA HISTORIA...

          Bom... a gente sabe, ou imagina, que vai olhar pra pessoa e saber de cara que o ama... Tá, isso até pode acontecer mas vou contar agora como meus olhos se abriram para o amor...

         Vamos primeiro pelas "causos" do destino: eu ia entrar numa faculdade particular por que na pública não deu pra passar. Então, uma professora da escola onde eu tinha terminado o ensino médio me falou da oportunidade para bolsas em faculdades particulares e pra resumir esse trecho: me inscrevi e passei. Gente, a faculdade era tudo o que eu queria mas nunca pensei na quantidade de coisas que ela iria me proporcionar, inclusive meu amor :D.

       Lá reencontrei um amigo de escola que me apresentou a uma amiga dele, que por sinal é minha grande amiga, até hoje. Ela foi o elo. Ela me apresentou de maneira bem sutil e casual ao meu amor. Lembro até hoje, até a roupa que ele usava, por incrível que pareça, por que eu sou umas das pessoas mais desmemoriadas que eu conheço. Um beijinho de cada lado, segurou firme minha mão, aparelho dentário... involuntariamente eu pensei cá com meus botões... que boca linda...só que feito vapor ele se esvaiu da minha mente... Falamos sobre um trabalho que eles precisariam fazer e alguns assuntos diversos. Daí então montamos um tipo de turma.

  Pensando agora, nós conversávamos tanto... tanto... quando eu podia imaginar que ele era o amor da minha vida? Nem passava pela minha cabeça. Ele era trancado mas sentia que gostava de mim, mas como amigo apenas. Até que um dia eu não estava sem um pingo de vontade de assistir aula, então chamei minha amiga, aquela do começo, meu elo, e ele para irmos pro "cantinho" (um lugar lá na faculdade onde havia pouca circulação de pessoas e nós nos reuníamos lá) e ele veio também por que só tinha aula no segundo tempo, mas como minha amiga é extremamente responsável, e acredito que nesse momento foi bem oportuno, foi assistir aula e me deixou lá com ele. Quando lembro daquela cena, daquele perfume... ai, ai... ainda suspiro. Sentados nessa espécie de jardim, apoiei minha cabeça em seu ombro, estava cansada e me sentindo tão chateada com minha vida, por que, pra mim, até aquele momento nada dava certo, tava tudo uma droga.       

         Levantei a cabeça um pouquinho,o suficiente para sentir a pontinha do meu nariz encostar no pescoço dele. Num instante que eu não consigo decifrar a fração de segundo que aconteceu, por que quando percebi sua respiração, sua boca, estava milímetros da minha. Fiquei tão nervosa, tão apavorada por não saber que atitude tomar, até que... ele tomou por mim, por nós, e me beijou intensamente. Nesse momento eu percebi, como se tivessem tirado uma venda dos meus olhos, o amor que eu sentia por ele. O beijo foi intenso e demorado, nos beijamos e nos abraçamos por tanto tempo, sem dizer nada, sem precisar falar nada, nossos olhos, nossas bocas, nossos corpos falavam por nós. Acho que foi o beijo mais perfeito de todos, até dos posteriores, brinco comigo mesma pensando que foi o beijo da descoberta. Onde descobri meu amor. Toda vida que eu lembro, da cena, do beijo, arrepio. Queria muito poder explicar a sensação para que me lê mas é impossível. Ficamos lá, longamente. Amo tanto esse momento. Amo tanto esse garoto. Ele é tão especial, tão carinhoso e tão leal que tenho até medo de estragar tudo. Então é isso, essa foi minha descoberta. Descobri o amor após o primeiro beijo, instantâneo e fatal. 

        É incrível a sensação que se tem ao descobrir que o amor da sua vida estava o tempo todo "embaixo do seu nariz" e você nem tinha a mínima ciência disso. Amo e amei desde aquele momento. E ainda pretendo amar por todo o resto de tempo que eu tiver, que nós tivermos. Eu, literalmente DESCOBRI (fazendo alusão a "descobrir, desvendar") meu amado, meu amigo, meu amor. Nos descobrimos.

       Saí de lá tão eufórica, tão feliz... mas tão feliz que não cabia em mim. Sorrindo pro tempo e pro vento. 
       
      Não sei se ele sabe mas nesse dia, logo após nossa descoberta escutei uma música do Djavan, chamada Samurai, que dediquei, intimamente, a nós, aquele momento; principalmente pelo trecho: "ah, mas eu tô tão feliz, dizem que o amor atrai", pronto, tai: meu momento, nossa música. 

       Combinamos manter em "segredo" por que ele tinha saído de um relacionamento a pouco tempo e eu também... como se fosse um tipo de tempo que teríamos para firmar nossas emoções. Foi tudo tão súbito. Mas pra mim não precisava tempo, queria gritar pro mundo todo o quanto eu tava amando, o quanto Deus estava sendo bom pra mim em me dar um amor tão lindo, em me proporcionar amar e ser amada.

        Na ida pra casa eu estava irradiando alegria e como não podia deixar de ser e eu precisava muito externar isso, contei pra minha amiga dentro do ônibus no qual nós íamos embora juntas. Gente, foi um grito tão grande que essa criatura deu de felicidade, ganhei um abraço tão terno, tão consolador. Acho que consegui trazer alegria a ela só com meu sorriso, o que somente eu conseguia fazer. Sorrir, sorrir e sorrir. Ela realmente era nosso elo, até na felicidade em nos ter juntado a criatura vazava alegria. E eu também né?! Precisa nem digitar mais.

          Sempre quis falar tudo isso pra ele... mas não tive coragem... tenho medo de ele achar bobo. Mas quem sabe um dia... rsrsrs

           Queria muito saber a versão dele dos fatos mas... algo difícil né?! Mas quem sabe um dia... 

           Logo voltarei com mais uma parte do Tributo ao meu amor...